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Taxonomia

Nomenclatura científica:

Todos os nomes científicos seguem um padrão de escrita e destaque no texto. Eles sempre são escritos em latim por ser considerada uma língua morta, assim não estaria privilegiando nenhuma outra língua e dando uma forma única de escrita ao nome, assim qualquer cientista poderia reconhecer o nome independente da sua língua falada.

Além disso, o padrão de formatação do nome no texto é do seguinte modo:

Um exemplo de um nome científico seria:

Ascaris lumbricoides

Mas por que um nome binomial? Isso, pois ele é derivado de uma junção do Gênero e do Epíteto específico do ser vivo, temas que iremos definir mais a frente.

Os três domínios:

Cladograma com a divisão dos 6 reinos, aproximando-se nos 3 domínios e unindo-se a um ancestral comum
Imagem 1, Autor Gabriel Marques

Eles são a divisão mais alta e abrangente até o momento, que utiliza o RNA ribossômico das células para fazer a separação dos seres vivos.

Observação: Além da diferença de rRNA, eles também se distinguem em estruturas lipídicas da membrana plasmática, nas moléculas de RNA de transferência e na sensibilidade a antibióticos.

Assim os 3 domínios formados são:

Hierarquia taxonômica:

Ela agrupa os seres vivos em uma série de divisões de acordo com as características genéticas e semelhanças com seus ancestrais. Este agrupamento é feito com as seguintes divisões, indo do mais abrangente para o mais específico:

Além disso na divisão o Reino pode ser dividido em:

Quanto mais acima na classificação, mais próximo você estará do ancestral em comum das espécies. E quanto mais abaixo, mais próximo das espécies que encontramos atualmente, você estará.

Com essa classificação é possível ver que o Gênero é a divisão mais específica anterior a Espécie que podemos ter. Por isso ele, junto ao Epíteto específico, formam o nome da Espécie.

Classificação dos eucariontes:

Estão presentes apenas no domínio Eukarya. E podem ser simples: como algumas algas e protozoários do reino protista por serem unicelulares. Ou complexos: Seres pluricelulares.

Dentre os seres pluricelulares podemos citar:

Reino Fungi:

Que também inclui seres unicelulares como as leveduras, mas é em sua maioria formado por seres multicelulares como os bolores e o cogumelos.

As células dos seres multicelulares se unem e formam hifas que, em conjunto, formam o micélio.

Estes seres adquirem nutrientes por meio da decomposição de matéria orgânica morta, sendo fundamental para o ciclo da matéria.

Reino Plantae:

Todos os seus seres são multicelulares e utilizam da fotossíntese para obter energia.
Eles são divididos em 4 tipos:

Reino Animalia:

Por fim, os seres do reino animalia são todos multicelulares e heterótrofos, ou seja, não produzem o próprio alimento.
Eles são divididos em:

Classificação dos vírus:

Uma espécie viral é determinada pelas similaridades entre elas, pela sua morfologia, genes e enzimas. Isso, pois os vírus não são tecnicamente classificados como seres vivos, assim não sendo incluídos em nenhum dos Reinos.

Já o porquê deles não serem caracterizados como seres vivos, seria por 3 principais fatores:

Assim, atualmente, nós agrupamos os vírus em famílias com base no tipo de ácido nucleico que eles possuem, em sua estratégia de replicação e na sua morfologia. E uma Espécie viral seriam aqueles que compartilham a mesma informação genética.

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